quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Balanço Do Mês - Setembro

Cá estou de volta ao blógui e para mais uma retrospectiva mensal. Dessa vez tentarei ser mais objetivo, até porque relendo a retrospectiva de agosto achei que o negócio ficou meio longo (e olha que nem mencionei tudo o que tinha direito).

Bom, os fatos mais relevantes ou que valem uma breve narrativa foram os seguintes.

No início do mês - dia 4, se não me engano - fui ao salão de beleza fazer algo que faço de vez em quando: cortar o cabelo. Se tu tava pensando que eu ia fazer as unhas ou retirar as cutículas, está convidado a se retirar do blógui imediatamente. Qualé, tá me estranhando?

Bom, cheguei lá com a idéia de fazer um corte "diferente", alternando as máquinas 0 e 2 e, com isso, fazendo "listras" na cabeça. Quando falei pro barbeiro como queria o corte, ele perguntou: "tu tem certeza disso?". Ó-quêi, lá foi ele iniciar as manobras cabeleirísticas. Num determinado momento ele chega pra mim e fala: "temos um problema...". Legal, naquele instante tive certeza de que alguma cagada tinha rolado e as minhas pretensões estariam seriamente comprometidas. Segundo o barbeiro, se eu fizesse o corte "listrado" a parte de trás ficaria desalinhada:
não deu outra, saí do salão com um visual diferente do que imaginava. Acabei usando máquinas 0, 1, 2 e tesoura (pois é, um verdadeiro carnaval fora de época). O barbeiro me disse que "qualquer coisa, volta amanhã, tá na garantia". Acho que isso quer dizer "ops, errei" no idioma dos cabeleireiros.

Chegando em casa, observei que aquilo tinha ficado horroroso. Voltei ao salão no dia seguinte com o intuito de amenizar aquela tragédia e decidi fazer um moicano... Mas adivinhe só...o barbeiro fez o negócio tortão! Desisti. Cheguei em casa e dei um jeito de arrancar tudo que restou e ficar carequinha mesmo. Mais prático. O grande vacilo é que paguei por um serviço mal feito quando fazer em casa sairia de graça.

Um fato interessante que merece uma menção aqui aconteceu numa sexta-feira a noite, na Lapa. Mais precisamente no dia 18, em frente à Fundição Progresso. Eis que estávamos, um camarada e eu, andando por ali quando, repentinamente, um sujeito caminha na minha direção balançando um objeto. Achei, a primeira vista, que estivesse me oferecendo ingresso pro show do Belo - típico evento que é difícil encarar mesmo que me paguem. Mas não era nada disso! O sujeito me viu com a camisa do Universidad de Chile e, balançando o chaveiro com o distintivo do clube chileno, veio me cumprimentar calorosamente. Isso mesmo, em plena náiti carioca um torcedor da Universidad de Chile encontrou um brasileiro vestindo a camisa do seu clube de coração. Um tremendo desafio às leis probabilísticas. Agora já sei quem procurar quando quiser ir ao estádio Nacional de Santiago haha... Gente boníssima o cara, mas esqueci as informações que ele me passou de como encontrá-lo. Já pensou um Botafogo e Universidad de Chile na semifinal da Copa Sul-Americana?
Camisa e chaveiro se encontram, em plena muvuca da náiti carioca.

Conforme havia prometido a mim mesmo, iria comparecer ao máximo de jogos do Botafogo em casa. Fui contra o Fluminense e assisti a uma partida horrenda, que não poderia terminar em outro placar que não o 0a0. Para piorar o que já parecia ruim, o ônibus que peguei para voltar pra casa quase foi alvo de uma facção tricolor. Por falar em alvo, o episódio mais triste da noite ficou por conta de um confronto que aconteceu próximo a linha do trem, onde um membro de torcida organizada do Fluminense foi gravemente ferido por membros da Fúria Jovem Botafogo. Episódio lamentável, que nada tem a ver com a prática esportiva.

Nos jogos pela Copa Sul-Americana, conseguimos avançar. Vencemos o Atlético Paranaense por 3a2 (0a0 no jogo de ida) numa partida de fortes emoções. Depois, recebemos o Emelec e, mesmo jogando mal, vencemos por 2a0 (partida de volta foi ontem, perdemos por 2a1 no Equador e garantimos a classificação para as quartas-de-finais). Isso, porém, não esconde o péssimo momento da equipe no Campeonato Brasileiro: perdemos em pleno Engenhão para o Vitória (3a1) numa atuação vergonhosa. Com todo respeito ao Estevam Soares, mas já sinto saudades do Ney Franco...

Sábado passado assisti no Festival de Cinema do Rio um documentário chamado "Pequeno Burguês - Filosofia De Vida", que narra a trajetória de Martinho da Vila. O homenageado estava presente no Odeon, levando seu alto-astral e carisma incontestáveis. O filme em si não é lá grandes coisas, mas valeu a pena assistí-lo: custou 2 reais a entrada (a passagem saiu mais cara que o ingresso). Nessa terça assisti "Pequenos Invasores", produção mais pra entreter do que propôr uma reflexão. Esses filmes carentes de propostas são uma perda de tempo, mas quando estamos bem acompanhados até esse tipo de programa não abala a felicidade. Pelo contrário, o filme parece que até é contagiado positivamente. Mas, não recomendo o filme não. Recomendo, isto sim, que você procure estar sempre bem acompanhado. (:

Não há muito mais a dizer, ontem fiz aniversário e foi ótimo poder estar ao lado da família. Uma família pela qual tenho grande admiração, profundo respeito e eterna gratidão. Não há presente maior do que poder conviver com pessoas que a gente ama.

Agradeço a cada um que lembrou da data - aos que não lembraram também - e inclusive acho que sou um cara de sorte, pois recebi palavras muito carinhosas de pessoas com quem convivo há bastante tempo e outras que conheci mais recentemente: em ambos os casos, sinto-me lisonjeado e mando meu muito obrigado. De coração.
Pizza vegana pra celebrar a data. É possível saborear sem causar dor a ninguém (;


Mas a festa não acabou: sábado que vem deverá rolar um torneio de Uínim Elevem aqui em casa. Segura o Arsenal que eu quero ver!

Abraços e um feliz outubro pra todos nós.


P.S.:
E pensar que lá no 1º parágrafo fui dizer que iria tentar ser mais objetivo... relevem, acho que não consegui.