domingo, 31 de janeiro de 2010

Dá-lhe Faraós!

Com um gol aos 40 minutos do segundo tempo, a seleção egípcia venceu Gana por 1a0 e garantiu o título da Copa Africana de Nações 2010. Foi o primeiro... segundo... terceiro... quarto... quinto... sexto... sétimo... sétimo caneco da competição conquistado pelo Egito.


Essam El Hadary comemora o gol do tri, marcado por Gedo.

Palavras do assistente-técnico Shawki Garib:
"Desde o primeiro dia em que chegamos aqui, nós dissemos que venceríamos o torneio. E nós conseguimos, mesmo que tenha sido mais difícil do que em 2006 e 2008. Estou muito orgulhoso dos meus jogadores".


Seria tão legal ver esse time na Copa que pela primeira vez será disputada no continente africano... Mas, por coisas que só os deuses do futebol explicam, a seleção faraônica acabou eliminada após ter campanha idêntica a dos argelinos: fizeram um jogo-extra no Sudão e acabaram amargando a derrota que custou a vaga no Mundial 2010. "Nós jogamos melhor durante os grandes torneios do que nas eliminatórias", explicou Garib. "É mais fácil desenvolver algum entrosamento quando se joga durante três semanas", completou o assistente.


Mas não lamentemos aqui a não-participação do Egito na África do Sul. Festejemos o título conquistado com justiça, com direito a um chocolate de 4a0 pra cima da Argélia na semifinal. Sempre tive afinidade com a civilização egípcia, e há alguns anos simpatizo com a seleção local. Depois desse tri-consecutivo na CAN, fiquei fã dos Faraós. (;


Wael Gomaa reverencia os deuses pelo título da Copa Africana de Nações.

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Editando a postagem às 12:30h de 1º.02.2010 (fonte: ESPN.com.br)
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A seleção da Copa Africana de Nações foi divulgada nesta segunda-feira. Campeã invicta da competição, a seleção egípcia comandou a eleição, arrecadando quatro dos cinco prêmios individuais e elegendo cinco jogadores para o time titular. Artilheiro da competição, o artilheiro Gedo, que começou todos os jogos no banco, continuou na reserva. Já a Costa do Marfim, adversária do Brasil na Copa do Mundo, colocou apenas um jogador na seleção da competição.

Confira os prêmios:

Seleção titular:
al Hadary (Egito), Mabina (Angola), Bougherra (Argélia), Wael Gomaa (Egito), Fathi (Egito), Hassan (Egito), Song (Camarões), Odemwingie (Nigéria), Asamoah Gyan (Gana), Flávio (Angola) e Zidan (Egito)

Seleção reserva:
Kingson (Gana), Mbola (Zâmbia), Emana (Camarões), Asamoah (Gana), Seydou Keita (Mali), Ziani (Argélia), Gedo (Egito), Ayew (Gana), Mouloungui (Gabão), Obasi (Nigéria), Mulenga (Zâmbia) e Kalou (Costa do Marfim)

Melhor Jogador: Hassan (Egito)
Melhor goleiro: al-Hadary (Egito)
Artilheiro: Gedo (Egito)
Revelação: Gedo (Egito)
Fair Play: Asamoah (Gana)

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Luz Do Bhagavata - Verso 2

O calor escaldante do sol evapora a água dos mares, rios, lagos e reservatórios, reduzindo a quantidade de água em toda a parte. As pessoas, sedentas, não param de olhar para cima esperando chuva, mas em desespero. Todavia, justamente no momento certo, começam a cair torrentes de chuva por sobre toda a terra, mesmo sobre as pedras duras, e a terra fica inundada.

O Estado impõe a seus cidadãos impostos onerosos sob várias formas - imposto de renda, imposto sobre circulação de mercadorias, imposto territorial, taxa rodoviária, imposto sobre produção, impostos sobre importação e tantos outros impostos. Mas, no momento oportuno, quando os impostos se acumulam em uma grande soma de dinheiro, eles são utilizados para o bem-estar dos cidadãos de diferentes maneiras. Todavia, às vezes acontece de os benefícios dos impostos caírem como chuvas sobre governantes de coração de pedra, os quais são incapazes de utilizar o dinheiro apropriadamente e esbanjam-no para o gozo dos sentidos.

O homem comum supõe que a distribuição desigual de chuva representa a vingança da natureza contra nossos atos pecaminosos. Isto não deixa de ser verdade. Logo, para que haja uma distribuição eqüitativa dos impostos arrecadados pelo Estado, os cidadãos devem ser escrupulosamente honestos e virtuosos. Devem ser honestos no pagamento dos impostos ao Estado e devem ter representantes honestos para fiscalizar a administração. No sistema moderno de Estados democráticos não há razão para que os cidadãos se lamentem, pois toda a administração é conduzida pelo próprio povo. Se o próprio povo é desonesto, a máquina administrativa será fatalmente corrupta. Mesmo que se dê um nome requintado a um detestável governo do povo, se as pessoas não forem boas, não poderão ter um bom governo, qualquer que seja o partido incumbido da administração. Portanto, o bom caráter na consciência da massa popular é o primeiro princípio necessário para haver um bom governo e uma distribuição eqüitativa da riqueza.

Nos dias de outrora, os reis aprendiam filosofia política com preceptores ideais, e os cidadãos, de aldeia em aldeia, aprendiam os princípios da auto-realização de acordo com os códigos védicos, visando a elevação tanto material quanto espiritual da sociedade. Por conseguinte, os cidadãos eram conscientes de Deus e honestos em seus negócios, e os reis eram responsáveis pelo bem-estar do Estado. Os mesmos princípios básicos são aceitos nos governos democráticos de hoje, pois um irresponsável partido do povo é sempre derrotado nas eleições para dar lugar a um partido responsável, na busca de um governo melhor. Na administração cósmica, só existe um partido, o qual é formado dos servos de Deus, e as responsáveis deidades dos diversos planetas mantêm as leis cósmicas segundo as ordens do Senhor Supremo. Contudo, as pessoas sofrem em virtude de sua própria tolice.

E que tolice é essa? Diz o Bhagavad-gita que todos devem executar yajñas, ou sacrifícios para a satisfação do Supremo.

annad bhavanti bhutani
parjanyad anna-sambhavah
yajñad bhavati parjanyo
yajñah karma-samudbhavah

"Todos os corpos vivos subsistem de grãos alimentícios, que são produzidos das chuvas. As chuvas são produzidas pela execução de yajña [sacrifício], e yajña nasce dos deveres prescritos". (Bg. 3.14)

O Supremo é onipenetrante. Portanto, as pessoas devem aprender a executar yajñas para satisfazer a onipenetrante Verdade Suprema. Diferentes yajñas são prescritos para diferentes eras, e na era atual da indústria do ferro recomenda-se o yajña que esclarece a mente das massas quanto à consciência de Deus. Este processo de yajña chama-se sankirtana-yajña, ou congregação popular para invocar a consciência espiritual que o homem perdeu. Assim que adotarem este movimento através do canto, dança e banquete espirituais, as pessoas automaticamente se tornarão obedientes e honestas.

Obediência é a primeira lei disciplinadora. Ninguém obedece às leis de Deus, e por isso nem a chuva nem a riqueza são distribuídas eqüitativamente. Um homem desobediente carece de qualquer boa qualificação. Quando líderes desobedientes encabeçam o povo desobediente, toda a atmosfera da administração fica poluída e cheia de perigos, assim como quando um cego guia diversos outros cegos. Os impostos estatais, portanto, devem ser gastos na construção do caráter das pessoas em geral. Isso tornará os cidadãos do Estado felizes.

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Copa Africana De Nações 2010

Até o momento não venho acompanhando muito de perto os acontecimentos dessa competição, que logo de cara ficou marcada por um triste episódio em Cabinda, onde um atentado terrorista vitimou a delegação togolesa deixando mortos e feridos (a seleção do Togo acabou desistindo de participar do torneio).

Falando de futebol, assisti a partida entre Camarões e Tunísia, válida pela 3ª rodada do Grupo D. Os camaroneses mostraram deficiências defensivas que podem comprometer suas intenções de ir longe na Copa do Mundo, mas ao mesmo tempo apresentaram um futebol envolvente no setor ofensivo, criando várias chances de gol. Resta saber se conseguirá ser envolvente quando defrontar com Japão, Dinamarca e Holanda, três seleções com mais qualidade que os tunisianos. O placar final de 2a2 classificou a seleção de Samuel Eto'o (autor de um dos gols) em 2º lugar no grupo (Zâmbia fechou na liderança), eliminando Gabão e Tunísia - que se despediu invicta da competição, empatando tudo que tinha direito.

No grupo A, avançaram o país-sede Angola e a Argélia. O melhor ataque do grupo, com 7 gols, foi da seleção de Mali, que acabou eliminada junto de Malawi.

No B, nenhuma surpresa. A ausência de Togo reduziu o número de jogos e de possibilidades da chave, que terminou com Costa do Marfim em primeiro, Gana em segundo e Burkina Faso em terceiro lugar.

Já no C, o Egito avançou sendo a única seleção com 100% de aproveitamento. A Nigéria também passou de fase, com Benin e Moçambique eliminadas.

Pelos confrontos de quartas-de-final, surpresas.

A Argélia passou pela Costa do Marfim - considerada a atual principal força do continente - na prorrogação. A partida teve momentos eletrizantes, pois Costa do Marfim marcou 2a1 aos 44 minutos do segundo tempo. Parecia o gol da vaga, mas os argelinos arrancaram o empate nos acréscimos. E no início da prorrogação tomaram a frente no placar e conseguiram a classificação.

Egito passou por Camarões também na prorrogação, com direito a um gol supostamente irregular. Não assisti ao lance, mas diz-se que a bola chutada pelo egípcio não atravessou totalmente a linha de fundo.

A Nigéria eliminou a Zâmbia nos pênaltis, após empate sem gols no tempo regulamentar e também na prorrogação.

A única seleção que não precisou jogar tempo-extra para avançar foi Gana, que superou os anfitriões angolanos por 1a0, na capital Luanda.

Pelas semifinais, teremos.
28.01.2010 - 14h - Gana e Nigéria - Luanda
28.01.2010 - 17h30 - Argélia e Egito - Benguela
O jogo entre argelinos e egípcios promete fortes emoções, notadamente por tudo o que esse duelo reservou quando valia vaga na Copa do Mundo 2010. Partidas tensas, com direito a um jogo-extra vencido pela Argélia em meio a tumultos e atos de violência. Acredito que dessa vez os Faraós levarão a melhor, e queira Deus que numa partida pacífica.

O duelo entre Gana e Nigéria também é difícil de se apontar um favorito. Talvez o fato de Gana ter jogado uma partida a menos e não ter precisado ir para prorrogação nem pênaltis na fase anterior possa lhe dar melhores condições físicas e com isso obter um diferencial pra cima das Águias. Estou com Gana, mas sem qualquer convicção.

Algo interessante é que das 4 seleções restantes apenas uma foi líder do seu grupo na primeira fase da competição. E trata-se exatamente do time que não conseguiu vaga no Mundial mas que é o maior vencedor de Copas Africanas: o Egito.

Abraços.

Luz Do Bhagavata - Verso 1


A chegada de nuvens, acompanhadas de trovão e raios de relâmpago por todo o céu, proporciona um quadro de esperança que produz vida. Coberto por nuvens de um tom azul escuro, o céu parece vestido de artifícios. O trovão e o relâmpago no interior das nuvens são sinais de esperança de um novo modo de vida.

O céu sereno, que se expande ilimitadamente, é comparado à Verdade Absoluta. As entidades vivas são verdades manifestas em relação com os modos da natureza material. A nuvem de tom azul escuro cobre apenas uma porção insignificante do céu ilimitado, e esta cobertura fracionária é comparada à qualidade da ignorância, ou seja, o esquecimento da verdadeira natureza do ser vivo. A entidade viva é pura como o céu ilimitado. Contudo, ela deixa-se cobrir pela nuvem do esquecimento em função de sua tendência de desfrutar do mundo material. Devido a esta qualidade, chamada tamas (ignorância), ela se considera diferente do Todo Absoluto e esquece sua pureza, a qual é semelhante àquela do céu claro. Este esquecimento desencadeia o isolamento no falso ego. Assim sendo, as entidades vivas esquecidas, individual e coletivamente, emitem sons parecidos com trovões: "Eu sou isto", "Isso é nosso" ou "Isso é meu". Este temperamento de falsa autonomia chama-se qualidade de rajas, e propicia o surgimento de uma força criadora mediante a qual o ser vivo procura dominar sozinho o modo de tamas. A luz do relâmpago é o único raio de esperança capaz de conduzir alguém ao caminho do conhecimento, e portanto ela é comparada ao modo de sattva, ou bondade.

O céu ilimitado, ou a onipenetrante Verdade Absoluta (Brahman), não é diferente da porção coberta do céu, mas, ao mesmo tempo, o céu inteiro é diferente da porção fracionária que está sujeita a ficar coberta pela nuvem escura. Não é possível que a nuvem, acompanhada do trovão e do relâmpago, cubra o céu ilimitado. Conseqüentemente, a Verdade Absoluta, que é comparada a todo o céu, é simultaneamente igual ao ser vivo manifesto e diferente dele. Como o ser vivo é apenas uma amostra da Verdade Absoluta, ele está propenso a ficar coberto pela nuvem circunstancial da ignorância.

Existem dois grupos de filósofos, geralmente conhecidos pelo nome de monistas e dualistas. O monista acredita na unidade da Verdade Absoluta e da entidade viva, mas o dualista acredita na identidade separada do ser vivo e da Verdade Absoluta. Acima destas duas classes de filósofos está a filosofia de acintya-bhedabheda tattva, ou a verdade da igualdade e diferença simultâneas. Esta filosofia foi proposta pelo Senhor Sri Caitanya Mahaprabhu em Sua explicação dos Vedanta-sutras. O Vedanta, sendo o veículo das interpretações filosóficas, não pode ser propriedade absoluta de nenhuma classe especial de filósofos. Um buscador sincero da Verdade Absoluta costuma denominar-se vedantista. Veda significa "conhecimento". Qualquer departamento de conhecimento faz parte do conhecimento védico, e significa a conclusão final de todos os ramos de conhecimento. Como a filosofia é considerada a ciência de todas as ciências, o Vedanta é a filosofia última de todas as especulações filosóficas.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Luz Do Bhagavata

Proponho-me a, aos poucos, colocar aqui passagens ou mesmo versos inteiros do livro que deu o título a esta postagem. De autoria de Swami Prabhupada, essa obra veio parar em minhas mãos quando estava num ônibus em Salvador, em outubro de 2008, e um indivíduo entregou-me sem pronunciar uma única palavra. Fui até ele perguntar quanto queria pela obra, e ele respondeu - apenas gestualmente - que não era necessário nada. A partir daquele momento fui me familiarizando com a filosofia Hare Krishna, e hoje aumenta minha gratidão não apenas pelo sujeito gentil em me brindar com os conhecimentos de Prabhupada, mas também por ter pego exatamente aquele ônibus e não o anterior ou o seguinte.

Prefácio

Oferecemos nossas respeitosas reverências aos pés de lótus de Sua Divina Graça A. C. Bhaktivedanta Swami Prabhupada, o Fundador-acarya da Sociedade Internacional da Consciência de Krishna, que transmitiu a luz do Bhagavata para o mundo todo. É com satisfação que apresentamos para o prazer dele a publicação de sua obra sublime, "Luz do Bhagavata".

De todos os escritos de Sua Divina Graça, talvez seja esta a obra mais singular. Foi escrita em Vrndavana, em 1961, em resposta a um convite para participar de uma conferência mundial, no Congresso em prol do Cultivo do Espírito Humano, realizado no Japão. Como a maioria dos participantes da conferência era do Oriente, Srila Prabhupada refletiu profundamente em qual seria a melhor e mais adequada maneira de apresentar os intemporais ensinamentos do Srimad-Bhagavatam ao povo oriental. O Bhagavatam original foi escrito há cinco mil anos como um livro imenso, composto de dezoito mil versos. Os participantes da conferência não disporiam de tempo para ouvi-lo todo. Por conseguinte, Srila Prabhupada escolheu, para sua apresentação, o vigésimo capítulo do Décimo Canto do Srimad-Bhagavatam.

Este capítulo descreve a estação do outono em Vrndavana, o local onde apareceu o Senhor Krsna.

Srila Prabhupada sabia que o povo oriental gosta muito de ouvir descrições da natureza e que o período da estação outonal é-lhes especialmente auspicioso. Apresentar filosofia espiritual citando exemplos da natureza seria melhor para a compreensão deles. Para cada fenômeno sazonal, poder-se-ia dar um ensinamento correspondente. Por exemplo: a noite escura e nublada da estação chuvosa do outono, quando as estrelas não são vistas, compara-se à atual civilização materialista e ateísta, na qual as estrelas refulgentes da sabedoria do Bhagavata (os devotos e as escrituras) ficam temporariamente obscurecidas. Ao todo, Srila Prabhupada compôs quarenta e oito comentários vinculados aos versos do capítulo.

O plano de Srila Prabhupada era que os organizadores da conferência encontrassem um artista oriental qualificado para ilustrar cada verso, e ele também deixou escritas as orientações a partir das quais o artista poderia esquematizar cada pintura. Tinha esperança de que as pinturas com as explicações que as acompanhariam comporiam uma impressionante exposição visual para os visitantes da conferência. Ele desejava que, se possível, também se publicasse um livro contendo as ilustrações e os textos.

Devido a circunstâncias desafortunadas, Srila Prabhupada não pôde participar da conferência e todo o projeto de "Luz do Bhagavata" foi protelado. De fato, até a época do desaparecimento de Srila Prabhupada ainda não se publicara "Luz do Bhagavata", e as ilustrações ainda não haviam sido pintadas.

A tarefa de concluir este grande projeto foi, portanto, delegada à Bhaktivedanta Book Trust, a editora responsável pela publicação de toda a obra de Srila Prabhupada. Especificamente, a obra foi confiada à filial de Hong Kong da Bhaktivedanta Book Trust, visto que Srila Prabhupada objetivara compor o livro especialmente para o povo oriental. Depois de muita procura, tivemos a boa fortuna de contar com a ajuda da renomada artista Madame Li Yun Sheng, cujo amadurecido talento criativo e sensível habilidade no pincel podiam deveras complementar as belas descrições que Prabhupada fizera da estação do outono. Assim, a tão refulgente luz do Bhagavata pôde enfim brilhar para o mundo.

Capa e contra-capa de "Luz do Bhagavata". Acabei de tirar as fotos (;

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Felicidade Em 2010!

Habitualmente vinha iniciando o mês com uma postagem sobre o balanço do mês anterior. Tudo bem, falarei um pouco sobre dezembro, mas o propósito nesse textículo é desejar a todos nós um ano novo repleto de bênçãos, com muita paz e alegria.

Vou dar uma idéia: esqueça o passado e viva o presente!

Já disseram Timão e Pumba: "os seus problemas você deve esquecer; isso é viver, é aprender - hakuna matata".


Timão, Pumba e Simba vivendo sem preocupações.

Hakuna Matata encontra correspondência filosófica na idéia de Carpe Diem. Aproveitar o momento, proposta central do Carpe Diem, surge como a única forma de efetivamente vivermos o que existe para ser vivido: o agora.

O passado vive em nós, mas não o contrário. O futuro é projeção, não é vivido. Quando o futuro chegar, será presente, será o agora, e se não estivermos pensando no passado e nem no futuro, abre-se a porta para vivermos o presente e, desta forma,
aproveitar as oportunidades que a vida lhe oferece no momento em que essas oportunidades se apresentam.

Então diga: há alguma coisa que lhe impeça de buscar a felicidade agora? Felicidade agora é felicidade permanente, pois tudo o que existe, existe no agora. Desprenda-se, liberte-se, mas seja responsável perante o fato de que o seu desprendimento e a sua libertação jamais deverão causar prisão ou escravização a outros.

Rapidinho sobre o balanço do mês de dezembro.

Fogão sobreviveu à primeira divisão para alívio de uma nação, que, alegremente, despediu-se da temporada 2009 fazendo a festa no Engenhão. Dois momentos dessa festa: Botafogo entrando em campo e torcida cantando o "Ninguém Cala".

"O Botafogo é uma fortaleza e sua torcida jamais se renderá".

Garanti ingresso pro show de Franz Ferdinand que será realizado em março, no Rio de Janeiro. Empolgadaço e na expectativa de acompanhar de corpo presente a apresentação de uma das bandas que mais curto ouvir. Come on, take me out.

Ah! Episódio singular na academia no sábado, dia 26 de dezembro. Nunca tinha ido fazer musculação sábado, mas dessa vez resolvi dar as caras. Chegando lá...

Recepcionista: 'Olá, qual seu número de matrícula?'
Eu: 'Quatromeiasetenove'
Recepcionista: 'Ó-quêi, pode passar'
Recepcionista 2: 'A academia fecha às 13h, tá?'
Eu: 'Tudo bem... que horas são?'
Ambas as recepcionistas: 'Meio-dia e cinqüenta e três'
Eu: 'Hahahaha... obrigado'

Bom, foi maneiro ver todos os aparelhos livres livres livres. Durou uns 7 minutos...

Virada de ano na praia foi mais uma vez muito bacana. Fico devendo uma postagem de foto, a máquina não está comigo no momento.

Fraterno abraço e o sincero voto de que você aproveite o agora e encontre a felicidade, que tá aí... o tempo todo dando sopa...