terça-feira, 24 de novembro de 2009

Por Um Natal Sem Sangue


Não consigo encontrar sentido em brindar o nascimento de um indivíduo pacifista e fraternal - possivelmente o maior ícone da história da humanidade - degustando do sangue de seres inocentes.

Vamos raciocinar. Será que o aniversariante da data, Jesus de Nazaré, compartilharia do banquete cadavérico recheado de animais abatidos? Ou será que ele proporia uma ceia não-violenta?

Poupar animais de exploração, dor e sofrimento antes de eventualmente vir a ser considerada uma questão religiosa, é fundamentalmente uma questão ética. A ética que sugere que não façamos ao outro aquilo que não gostaríamos que fizessem conosco. Se você não se importar de se fazer de alimento para que o devorem, encerro meus argumentos. O que posso garantir é que a proteína animal constante na mesa de muitos ditos cristãos está ali sem qualquer consentimento das vítimas, e que provavelmente dedicaram todos os seus esforços para continuarem vivos, numa vã tentativa de driblar o carrasco - você, consumidor.

Falta um mês para o Natal. Que não falte coerência na mesa daqueles que ceiam.

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