sábado, 3 de abril de 2010

A Páscoa Pro Coelho

Quatro dias santificados pela Igreja Católica. Um período historicamente marcante, onde um ser absolutamente iluminado (Jesus) passou por momentos adversos mas manteve-se triunfante sempre. Culminou com o advento da ressurreição, simbolizado no calendário cristão pelo domingo de Páscoa.

Pois é, mas o fundamentalismo econômico trata de desvirtuar as coisas, parecendo que trata-se do aniversário do coelho, assim como o Natal leva a crer ser uma data comemorativa para o Papai Noel.

Por falar em coelhos - uma espécie que por sinal não bota ovo - como será a Páscoa para os coelhos? Como são tratadas essas criaturas?

Abaixo, texto extraído de http://www.ddapelotas.blogspot.com/.



No Brasil, o objetivo principal da criação de coelhos é a produção da carne; entretanto, existe um montante considerável do subproduto pele que, ao ser aproveitado, representa uma renda complementar e evita o problema de descarte. Outros subprodutos como o cérebro, sangue, patas, orelhas e esterco são igualmente passíveis de ser utilizados, podendo, inclusive, ser considerados uma alternativa econômica da exploração da cunicultura e não o é por falta de informação.

O processo de abate engloba algumas etapas, como atordoamento, sangria, esfola e evisceração.

Quando o criador visa ao aproveitamento da pele, deverá ter alguns cuidados para obter um produto de boa qualidade, sem manchas, falhas ou gorduras. Sendo assim, apesar de a etapa da sangria ter vários métodos, é aconselhável adotar o método da extração do olho em que o subproduto se apresentará com menos manchas de sangue.

Trechos extraídos do "MANUAL DE UTILIZAÇÃO DE SUBPRODUTOS DE COELHOS", disponível em http://www.editora.ufla.br/BolExtensao/pdfBE/bol_89.pdf


Portanto, cabe refletirmos se temos alguma coisa a ver com essa história toda.

E, se temos, como devemos agir?

Abraços pascoais. E viva a vida!

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