- Alô.
- Alô, por favor, o senhor Eduardo?
- É ele.
- Senhor Eduardo, boa tarde, eu falo em nome do banco Itaú.
- Boa tarde, senhora. Pois não. (Mais um pouco e eu perguntaria no megablaster nível da ironia "em que posso ajudar?" haha...)
- Senhor Eduardo, por segurança essa conversa está sendo gravada, eu tenho para você uma ótima oportunidade de um cartão TudoAzul Itaucard com benefícios exclusivos para você.
- Não tenho interesse, obrigado.
- Poderia me dizer por que não está interessado, senhor Eduardo?
- Sim. É que não gosto, não tenho qualquer afinidade com o banco Itaú e prefiro não me associar a esse grupo de nenhuma maneira.
- Obrigado, senhor Eduardo. Tenha um bom dia.
- Obrigado. Boa tarde, senhora.
Importante: todo o tom do diálogo foi de respeito mútuo.
Separar a corporação nociva da funcionária explorada é uma arte. É claro que uma corporação como o Itaú não é digna de um tratamento respeitoso (basta ver como trata seus funcionários e como realiza seus negócios), mas a menina que me atendeu é vítima. Sequer sei o nome dela (acho que ela não chegou a dizer, cumprimentando com um "eu falo em nome do banco Itaú"). Mas eu seria um tremendo hipócrita comigo mesmo se dissesse que não quero o cartão deste banco porque já tenho outro. Não! Não quero por causa do Itaú ser o Itaú! E a sábia funcionária, lá no fundo, deve ter gostado da recusa. O simples fato de não ter perguntado meus motivos pela aversão à instituição bancária que paga seus ordenados denota que ela também deve ter suas queixas em relação ao patrão.
Ah! O livro que tô lendo é esse aí da foto. Recomendo! (O livro, não o banco!)
Separar a corporação nociva da funcionária explorada é uma arte. É claro que uma corporação como o Itaú não é digna de um tratamento respeitoso (basta ver como trata seus funcionários e como realiza seus negócios), mas a menina que me atendeu é vítima. Sequer sei o nome dela (acho que ela não chegou a dizer, cumprimentando com um "eu falo em nome do banco Itaú"). Mas eu seria um tremendo hipócrita comigo mesmo se dissesse que não quero o cartão deste banco porque já tenho outro. Não! Não quero por causa do Itaú ser o Itaú! E a sábia funcionária, lá no fundo, deve ter gostado da recusa. O simples fato de não ter perguntado meus motivos pela aversão à instituição bancária que paga seus ordenados denota que ela também deve ter suas queixas em relação ao patrão.
Ah! O livro que tô lendo é esse aí da foto. Recomendo! (O livro, não o banco!)
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