quarta-feira, 9 de setembro de 2009

09.09.09

Datas cabalísticas assim acontecem 12 vezes por século, então achei que dava um bom título de postagem. Na falta de inspiração do que escrever nesse blógui, lembro-me de uma relação interessante entre os números 9 e 12. 9 vezes 12 = 108.

- 9x12=108.
- 9x12=108. E daí? - perguntaria o simples mortal.
- 9x12=108. São 108 as contas do japamala.
- O que ser um japamala? - perguntaria o simples mortal e ignorante na conjugação do verbo "ser".
Aproveitando-me do recurso informático do Ctrl + C aliado ao Ctrl + V, mostraria ao simples mortal que, segundo Wikipedia,

"Japamala (Japa = repetição, Mala = cordão ou colar) é um objeto antigo de devoção espiritual, conhecido também como rosário de orações no ocidente, sendo utilizado para ajudar nas orações como marcador. Existem de diversos tipos, tamanhos e materiais e podem ter uma quantidade diferente de contas, de acordo com a cultura ou religião. No Hinduísmo e no Budismo se usam com 108 contas, havendo sempre uma conta maior representando a divindade, ao redor do qual giram as 108 distintas manifestações, retornos ou encarnações. É a diversidade que gira em torno de uma única unidade".


Mas e aí? Pra que isso? Bom, não sei a causa, motivo, razão ou circunstância específica que motive o sujeito a entoar/mentalizar 108 vezes um mesmo mantra. No meu caso, é para tentar conservar a mente em um estado de serenidade que muitas das vezes é difícil alcançar no ritmo frenético, psicodélico e aromático da sociedade capitalista globalizada.


Mantrificando a mente com o uso de um japamala.

A imagem de uma mente serena assemelha-se ao caso de um observador olhar para um lago agitado. Ele olha o lago agitado e não consegue visualizar nitidamente o que há nas profundezas daquele lago. Mas, tão logo as águas se aquietem, tornar-se-á possível ver o que se encontra abaixo da superfície.

É evidente que ver o que há nas profundezas não é necessariamente o objetivo dos simples mortais. Eles muitas das vezes se contentam com aquilo que se apresenta nas águas superficiais dos lagos que a vida nos apresenta. E são capazes de jurar que as águas agitadas e turvas são a manifestação real daquele corpo hídrico. Caro mortal, não são! Há algo de diferente que só será alcançado na quietude do lago, na serenidade do ser. Que tal meditar sobre isso? (:

Feliz 09.09.09 pra você também. Parabéns, Nina! Feliz aniversário!

Um comentário:

  1. Pois é, se prestamos mais atenção no nosso dia-a-dia veríamos quantas coisas perdemos por conta da pressa, cada vez mais as pessoas querem pensar menos a respeito das coisas, ex: mesa é mesa porque colocaram esse nome e ponto!
    A sociedadade está entrando em estado vegetativo.

    Bela postagem Soham

    Abraços

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